"...tenho em mim todos os sonhos do mundo..."
(Clarice Lispector)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Relembre 10 frases marcantes de Elizabeth Taylor

Morreu nesta quarta-feira (23), aos 79 anos, a atriz Elizabeth Taylor. A informação foi confirmada pela agente da atriz, que não revelou a causa da morte. Nascida em Londres, em 1932, Taylor se tornou uma estrela de Hollywood depois de aparecer no filme "A mocidade é assim mesmo", aos 12 anos. Conhecida por seus muitos casamentos, ela venceu dois Oscars por seu trabalho em "Quem tem medo de Virgina Woolf" e "Disque butterfield 8". Taylor também é lembrada por sua visão crítica e bem-humorada sobre a vida. Confira abaixo dez frases marcantes de Elizabeth Taylor: - "Não há desodorante melhor que o sucesso." - "Grandes garotas precisam de grandes diamantes." - "Tenho o corpo de uma mulher e os sentimentos de uma criança." - "Só dormi com homens com quem fui casada. Quantas mulheres podem dizer isso?" - "Não é o ter, é o conquistar." - "Alguns dos melhores atores que conheci eram cachorros e cavalos." - "Você descobre quem são seus verdadeiros amigos quando se envolve em um escândalo." - "O casamento é uma grande instituição." - "Se alguém é burro o suficiente para me oferecer US$ 1 milhão para fazer um filme, certamente eu não sou burra o suficiente de dizer não." - "Quando os homens atingem uma certa idade, eles ficam com medo de crescer. Parece que quanto mais velhos eles ficam, mais novas são suas novas esposas." FONTE: G1

quarta-feira, 23 de março de 2011

Morre Elizabeth Taylor aos 79 anos

Morreu nesta quarta-feira (23), em Los Angeles, aos 79 anos, a atriz Elizabeth Taylor. A informação foi confirmada por sua agente. Ela estava internada havia seis semanas no hospital Cedars-Sinai, com quadro de insuficiência cardíaca congestiva, que ela enfrentava desde 2004. A doença impede o coração de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades dos outros órgãos. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava cadeira de rodas havia mais de cinco anos para lidar com uma dor crônica. "Minha mãe era uma mulher extraordinária que viveu a vida ao máximo, com muita paixão, humor e amor. Apesar de sua morte ser devastadora para aqueles que a mantiveram tão próxima e de forma tão querida, sempre seremos inspirados por sua contribuição duradoura", disse o filho da atriz, Michael Wilding, em comunicado. Liz, como era conhecida, teve uma vida marcada por polêmicas. Foi considerada uma das mulheres mais belas de seu tempo, com os famosos olhos cor de violeta. Seu ex-marido Richard Burton disse que eles eram "tão sexies que equivaliam a pornografia". Nascida em 27 de fevereiro de 1932 em Londres, ela teve seu primeiro papel para o cinema no longa "There's one born every minute", de 1942. Tornou-se uma estrela de Hollywood depois de interpretar Velvet Brown em "A mocidade é assim mesmo" (1944), aos 12 anos.
Também atuou em "Gata em teto de zinco quente" (1958), ao lado de Paul Newman, e em "Assim caminha a humanidade" (1956), último trabalho do ator James Dean. Ao protagonizar o arrasa-quarteirão "Cleópatra", de 1963, tornou-se a primeira atriz a receber um cachê de US$ 1 milhão. Foi durante as gravações do longa, considerado um dos mais caros de todos os tempos, que ela se envolveu com Richard Burton, um dos seus oitos casamentos (com Burton foram dois). Ela também venceu dois Oscars por seu trabalho em "Quem tem medo de Virgina Woolf" (1966) e "Disque butterfield 8" (1960). O último filme em que trabalhou foi "These old broads", de 2001, uma produção para a TV dirigida por Matthew Diamond. Em 1992, emprestou a voz na série animada "Os Simpsons": ela dubla Maggie no episódio em que a personagem pronuncia sua primeira palavra. Elizabeth era amiga do cantor Michael Jackson, morto em junho de 2009, e madrinha de seus filhos Paris e Prince. O funeral da atriz está previsto para esta semana, no cemitério Westwood Village Memorial Park, em Los Angeles, onde também estão sepultados Marilyn Monroe, Natalie Wood e Truman Capote. FONTE: G1, com agências internacionais

terça-feira, 22 de março de 2011

CRÍTICA/‘Ti-ti-ti’ tratou amor gay com naturalidade

Quem assiste a “Brothers & sisters” — série que retrata mais fielmente os valores da família americana com personagens representantes de todas as correntes políticas e morais — está careca de ver dois homens se beijando em cena. O programa é um bom exemplo de como o amor entre gays já está naturalizado na TV americana. Não se trata de uma produção sinalizadora de comportamentos que escapem ao que é mais careta. “Brothers & sisters” é careta, não há série mais “família” que ela. E um dos principais casais convencionais daquela “caretolândia” é composto por dois homens. Simples. Aqui no Brasil, a discussão do beijo gay nas novelas, além de surrada, parece uma guerra perdida. Mas eis que, com “Ti-ti-ti”, este debate surpreendentemente também perdeu um pouco sua importância. A novela de Maria Adelaide Amaral dirigida por Jorge Fernando abordou o amor homossexual como nunca antes um folhetim tinha feito. Não ficou no raso e ao mesmo tempo tudo aconteceu com naturalidade. No primeiro terço da história, Julinho (André Arteche) escondia da família de Osmar (Gustavo Leão) que eles tinham sido namorados. Acolhido na casa dos pais de Osmar, ele viveu um dilema entre contar a verdade e magoar a família, que, afinal, o tinha recebido com tanta generosidade. A situação se resolveu não sem conflitos e com uma dose de realismo bem razoável. Mais adiante, Julinho ensaiou um flerte com Dr. Eduardo (Josafá Filho), mas a história não avançou: o médico não era gay. Aí apareceu Thales (Armando Babaioff). O empresário chegou ter uma aproximação com Jaqueline (Claudia Raia). A esta altura, fizemos uma enquete no blog (oglobo.com.br/kogut) para saber como os internautas queriam que o triângulo se resolvesse. O resultado, de lavada, foi uma defesa de Julinho com Thales . Maria Adelaide criou para o cabeleireiro um desfecho romântico feliz ao lado de Thales, finalmente fora do armário. Falta um beijo gay nas novelas? Talvez. Mas “Ti-ti-ti” será lembrada, entre outras qualidades, como a novela que melhor tratou o amor homossexual até aqui. FONTE: Patrícia Kogut 20.03.2011 | 15h00m